Memórias e Narrativas: Os Cultos Afrobrasileiros em Porto Velho

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Marco Antônio Domingues Teixeira
Wilma Inês França Araújo

Resumo

Este artigo é uma coletânea de memórias e narrativas feitas em primeira pessoa por uma das mais influentes Yalorixás de Porto Velho Wilma de Oyá. Sua Memória abrange toda a segunda metade do século XX, mas suas amizades com os mais antigos estendem sua narrativa aos tempos do Tambor de Mina. É com Mãe Wilma, Pai Hilton do Ogum e Mãe Yassi que o Candomblé Ketu se estabelece em Porto Velho, através do axé Torodê, que é carioca. O BABALORIXÁ José Nilton Viana, conhecido como, Torodê, abriu diversas casas em Porto Velho, Acre e Manaus, criando uma extensa rede parental da família de Santo Torodê. Durante as décadas de 1970 e 1980 este terreiro tornou-se a principal referência dos cultos afros em Porto Velho. Funcionando na Avenida Salgado Filho, bairro Mato Grosso, seu número de adeptos entre, filhos, frequentadores e clientes cresceu tanto que a Yalorixá terminou ganhando um terreno na Avenida Amazonas no bairro Escola de Polícia. As memórias de Mãe Wilma são uma preciosidade para a pesquisa no ramo das religiões afrodescendentes em Porto Velho.

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Como Citar
Teixeira, M. A. D., & Araújo, W. I. F. (2020). Memórias e Narrativas: Os Cultos Afrobrasileiros em Porto Velho. Afros & Amazônicos, 1(1), 41–57. Recuperado de https://periodicos.unir.br/index.php/afroseamazonicos/article/view/5678
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Marco Antônio Domingues Teixeira, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Doutor em Ciências Socioambientais pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/NAEA, Universidade Federal do Pará. Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia/UNIR. Coordenador do GEPIAA/UNIR (Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Afro e Amazônicos). Coordenador do CPARQH/UNIR (Centro de Pesquisa em Arqueologia e História).

Wilma Inês França Araújo

Formada em Letras/Português/Licenciatura, pela Universidade Federal do Pará. Funcionária da Embrapa/RO. Mãe de Santo do Iylê Axé Xirê Oyá.