Origin Myths in the Amazon Quilombo
A Study in Africa and Laranjituba
Keywords:
Myth of Origin, Imaginary, Memory, QuilomboAbstract
Located in several regions, quilombola communities are part of the Brazilian landscape, this article brings reflections on myths of origin of an Amazonian quilombo called Africa and Laranjituba located in the city of Abaetetuba, in Pará, Brazil. It was based on an exploratory and descriptive field research, carried out in a specialization course between 2015 and 2018, whose objective was to reflect on the importance of the myth of origin of quilombola communities, in order to understand how this myth acts in the configuration of the ethnic space. quilombola. The issue at hand is: how do the origin myths presented by oral tradition establish the identity of a quilombola space? As a methodology, bibliographies were used that have the quilombola group as their object. In these works, the narratives about the history of the place express its myth of origin, as well as interviews with the quilombolas of the study community. The theoretical basis that supports this work is centered on the Theory of Myth, Imaginary and Memory. I highlight Barthes (1999); Anderson (2017), Maffesoli (2001).
Downloads
References
ANDERSON, Robert. O mito de Zumbi: implicações culturais para o Brasil e para a diáspora africana. Afro-Ásia, n. 17, 2017.
ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Territórios de comunidades quilombolas do Brasil: segunda configuração espacial. 2005.
BARTH, Fredrik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000. p. 25-67.
BARTHES R. Mitologias. Rio de Janeiro: Editora Difel, 1978.
CAVIGNAC, Julie Antoinette. Os filhos de Tereza: narrativas e religiosidade na Boa Vista dos Negros/RN. 42, 2007.
COSTA, R. de C. P. da et al. “Como uma comunidade”: formas associativas em Santo ANTONIO/PA: imbricações entre parentesco, gênero e identidade. UFPA. 2008.
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. Tradução de Pola Civelli. São Paulo, 1972.
GOMES, Flávio dos Santos; QUEIROZ, Jonas Marçal. Em outras margens: Escravidão africana, fronteiras e etnocidade na Amazônia. Organizadora Mary Del Priores, Flávio dos santos Gomes- Rio de Janeiro- Elsevier, 2003.
HANNERZ, Ulf. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional. Mana: Estudos de Antropologia Social, 3 (1). Rio de Janeiro: Relume Dumará; PPGAS – Museu Nacional/UFRJ, p. 7-39, 1997.
LEITE, Ilka Boaventura. Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, v. 4, n. 2, p. 333-354, 2000.
MAFFESOLI, Michel. O imaginário é uma realidade. Revista Famecos, v. 8, n. 15, p. 74-82, 2001.
MARIN, R. A & CASTRO, E. No caminho de pedras de Abacatal – experiência social de grupos negros no Pará. NAEA/UFPA, Belém, 2004.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
NORA, Pierre et al. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, v. 10, 1993.
OLIVEIRA, Sebastião Monteiro; LIMA, Antônia Silva. O mito na formação da identidade. Revista Dialógica, v. 1, n. 1, 2006.
SALLES, Vicente. O Negro No Pará: sob o regime da escravidão. 3º edição. Belém, 2005.
SILVA, Ricardo Álvares da. “Herdeiros de Chico Rei”: Mito de origem e etnogênese da comunidade quilombola de Pontinha. Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.
SIRONNEAU, Jean-Pierre. Retorno do mito e imaginário sócio-político e organizacional. Revista da Faculdade de Educação, v. 11, n. 1-2, p. 257-273, 1985.
SOUZA, Ercília Maria Soares et al. Processos identitários e suas vicissitudes em uma comunidade quilombola. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Silvandra Cardoso Gonçalves, Gustavo Henrique Barbosa, Ana D’Arc Martins de Azevedo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.