Caracterização hidrogeomorfométrica da microbacia do rio Marobá, para o planejamento das práticas agropecuárias e conservação dos recursos naturais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.13.n.1.7371

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Manejo de microbacias hidrográficas, Amazônia Ocidental

Resumo

O estudo da paisagem a partir das geotecnologias é uma importante ferramenta no planejamento da utilização sustentável das áreas agrícolas e florestais. Assim, objetivou-se com este trabalho, fornecer informações sobre as características hidrogeomorfométricas da microbacia do rio Marobá, e suas aptidões agropecuárias e florestais, por meio de geotecnologias. A microbacia do rio Marobá tem área de 7,38 km2, perímetro de 13,13 km, forma intermediária, altitude média de 418 m, predomínio dos relevos ondulado (48,50%) e forte ondulado (25,61%), 84,28% da área classificada como de baixa a moderada influência na propagação de incêndios, 73,3% da área classificada como extremamente apta a moderadamente apta à mecanização agrícola, rede de drenagem de 36,96 km, padrão de drenagem dendrítico, hierarquia fluvial de 5ª ordem, densidade de nascentes muito alta (17,21 nascentes km-2), densidade de drenagem muito alta (5,01 km km-2), canal principal reto, coeficiente de manutenção baixo (199,7 m2 m-1) e tempo de concentração baixo (0,90 h). Conclui-se que a microbacia tem aptidão para atividades agropecuárias e florestais, sendo recomendado a adoção de práticas de manejo conservacionista e a implantação de sistemas de policultivo (sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris) para favorecer o desenvolvimento sustentável.

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Biografia do Autor

Jhony Vendruscolo, Universidade Federal de Rondônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2007), mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2012), e doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba (2017). Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atua principalmente nas áreas: manejo de bacias hidrográficas, análise espacial e temporal da cobertura do solo, indicadores de  qualidade do solo e da água, avaliação de áreas desertificadas, recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

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Publicado

2024-02-29

Edição

Seção

Especial: Uso de geotecnologias para análise e planejamento da gestão da natureza na Amazônia

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