Hidrogeomorfometria da microbacia do rio Lagarto, Amazônia Ocidental, Brasil

Autores

  • Cristiane de Jesus Oliveira Universidade Federal e Rondônia
  • Emanuel Jose Neri Santana de Lima Universidade Federal e Rondônia
  • Joquebede dos Santos Miranda Universidade Federal e Rondônia
  • Luciana Claudineia de Souza Costa Universidade Federal e Rondônia
  • Renato Francisco da Silva Souza Universidade Federal do Amazonas
  • João Batista Belarmino Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
  • João Ânderson Fulan Universidade Federal de São Carlos
  • Jhony Vendruscolo Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.13.n.1.7399

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Características da paisagem, Planejamento e gestão ambiental

Resumo

As características hidrogeomorfométricas da microbacia influenciam na seleção de práticas conservacionistas e, consequentemente, no desenvolvimento sustentável da região. Assim, objetivou-se com o presente trabalho, disponibilizar informações sobre as características hidrogeomorfométricas da microbacia do rio Lagarto. Essas informações foram obtidas com base em geotecnologias e equações. A microbacia tem área de 11,27 km2, perímetro de 23,31 km, formato alongado, altitudes de 201 e 247 m, predominância de regiões com relevos suave ondulados (62,20%), baixa influência na propagação de incêndio (99,20%) e extremamente/muito apta à mecanização agrícola (94,50%), padrão de drenagem dendrítico, hierarquia fluvial de 2ª ordem (rios pequenos com elevada ou moderada probabilidade de secar no período de estiagem), 1,06 nascentes km-2 (baixa densidade), densidade de drenagem de 0,94 km km-2 (média), coeficiente de manutenção de 1.066,2 m2 m-1 (alto), índice de sinuosidade de 14,41% (canal principal muito reto) e tempo de concentração de 3,11 h (baixo). As características hidrogeomorfométricas confirmam o potencial para desenvolvimento de atividades florestais e agropecuárias na microbacia do rio Lagarto, contudo, são necessárias ações integradas para conciliar o crescimento econômico com a conservação dos recursos naturais (principalmente solo e água), em prol do desenvolvimento sustentável.

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Biografia do Autor

Jhony Vendruscolo, Universidade Federal de Rondônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2007), mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2012), e doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba (2017). Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atua principalmente nas áreas: manejo de bacias hidrográficas, análise espacial e temporal da cobertura do solo, indicadores de  qualidade do solo e da água, avaliação de áreas desertificadas, recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

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Publicado

2024-02-29

Edição

Seção

Especial: Uso de geotecnologias para análise e planejamento da gestão da natureza na Amazônia

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