BENZEDEIRAS Y LA CURACIÓN POR LA FE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v9i3.6163

Palabras clave:

Benzedeiras, Cultura, conhecimento

Resumen

Para comprender el proceso de curación llevado a cabo por los curanderos, es necesario comprender cómo ven ellos el proceso de la enfermedad. Según los curanderos, el mal a curar es una combinación del estado espiritual y mental, atribuyendo así cambios y reacciones fisiológicas en las personas. Desde esta perspectiva, se llega a comprender que la curación no está exclusivamente en cambios fisiológicos, sino en el realineamiento tanto del cuerpo físico como del espíritu, adquiriendo así equilibrio y restableciendo la salud. La medicina popular practicada por los curanderos es una cultura que ha resistido el tiempo, los prejuicios y la persecución desde sus inicios. La cultura de los curanderos consiste en un ritual que busca obtener la curación a través de oraciones, gestos, plantas y objetos sagrados. El presente estudio utilizó el método fenomenológico como herramienta, ayudando a comprender este fenómeno cultural y el concepto de lugar, contribuyendo a la percepción de los curanderos sobre su pertenencia a la práctica y sus representaciones que involucran sus experiencias. La investigación se desarrolló en la región central del Estado de Rondônia, motivada por la falta de estudios sobre este tema en la región, por ser una zona con diversidad cultural, debido al proceso migratorio del estado. La percepción de los aspectos simbólicos y sagrados de la bendición resultó ser muy compleja durante el estudio, ya que involucra la creencia de la persona a ser bendecida y la conexión del sanador con lo sagrado. Otro factor destacado fue el mecanismo de resistencia al prejuicio, que consiste en realizar rituales de manera más reservada y evitar la confrontación.

Biografía del autor/a

  • Julia Gessica Silva Oliveira Pimentel, UNiversidade Federal de Rondônia

    Farmacêutica, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, integrando do Grupo de Estudos e Pesquisa, Modos de vidas, Culturas Amazônica - GEPCULTURA

  • Josué da Costa Silva, Universidade Federal de Rondônia

    graduação em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (1989), Mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1994), Doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2000) e Pós Doutor pela Universidade Estadual de Londrina (2016). Atualmente é professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) (2018). Tem experiência com graduação e pós-graduação, tendo coordenado o Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (2004-2005) e o Programa de Pós Graduação em Geografia (2006-2010), ambos da Universidade Federal de Rondônia. Coordenador do G.E.P. Modos de vidas e Culturas Amazônicas-GepCultura que tem como ênfase de estudos e temas: Geografia Cultural, Desenvolvimento Regional, Cultura Amazônica, Amazônia, Povos amazônicos cultura e território; Populações Ribeirinhas e Populações Tradicionais, Geografia Regional, Território e Cultura, Território e Conflito, Espaço e Representação, festas e festejos populares, geografia e literatura, geografia e música, representações artísticas populares, espaço e representações míticas, ensino de geografia, hiperculturalidades, Cultura e globalização, representações culturais e estruturas midiáticas, modos de vidas de populações tradicionais, originárias, Populações Amazônicas, Sociedades Rurais. Estudos das territorialidades negras, religiões de matrizes africanas, catolicismo afro-brasileiros, ancestralidades, epistemes culturais latino-americanas, relações diferenciaras com a natureza através do bem viver e Ubuntu. Fortalecimento dos saberes e promoção da formação política para povos originários. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vidas e Culturas Amazônicas (GEPCultura). Participa ainda como sócio da Rede Núcleo de Estudos e Pesquisas em Espaço e Representações-NEER. Editor Gerente e fundador da Revista Presença Geográfica-RPGeo. 

Referencias

CLAVAL, Paul. Geografia Cultural: O Estado da Arte. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDHAL, Zeny (org). Manifestações da Cultura no Espaço. Rio de Janeiro: UERJ, 1999.

CLARINDO, Maximillian Ferreira. Medicina Popular e comunidades rurais da região da Serra das Almas, Paraná: o Amálgama cosmo-mítico-religioso tradicional. Dissertação Mestrado em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Paraná – Ponta Grosa, 2014.

HOFFMANN-HOROCHOVSKI, Marisete T. Velhas benzedeiras. Mediações – Revista de Ciências Sociais, volume 17, n. 2, pp. 126-140, jul./dez. 2012. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/14025/11836>. Acesso em: 20 de janeiro de 2020.

LAMEIRA, O. A.; PINTO, J. E. B. P. Plantas Medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Pará: Embrapa Amazônia Oriental, 2008. p.264.

LEMOS, Carolina Teles. Benzedura: uma forma de mito próprio das ruralidades. RICHTER REIMER, Ivoni; REIMER, Haroldo; FERREIRA, Joel Antônio (orgs.). In: ANAIS DO III CONGRESSO EM CIÊN CIAS DA RELIGIÃO MITOLOGIA E LITERATURA SAGRADA, 2010, Goiânia. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2010. Volume 1, n. 1, pp. 61-70, 2010.

MACIEL M. R. A.; GUARIM NETO G. Um olhar sobre as benzedeiras de Juruena (Mato Grosso, Brasil) Um olhar sobre as benzedeiras de Juruena (Mato Grosso, Brasil) e as plantas usadas para benzer e curar. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, v.1, n.3, p. 61-77, 2006.

MATURANA, H., & VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Editorial Psy II; 1995.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. “Malineza”: um conceito da Cultura Amazônica. In: BIRMAN, Patrícia et al. (Org). O mal à brasileira. Rio de Janeiro: EDURJ, 1997.

MERLEAU-PONTY, Maurice, 1908-1961. Fenomenologia da percepção / Maurice Merleau-Ponty ; [tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura]. - 2- ed. - São Paulo : Martins Fontes, 1999.

NOGUEIRA, Léo Carrer; VERSONITO, Suelen Malheiro; TRISTÃO, Bruno das Dores. O dom de benzer: a sobrevivência dos rituais de benzeção nas sociedades urbanas – o caso do Município de Mara Rosa, Goiás, Brasil. Élisée, Rev. Geo. UEG - Goiânia, v.1, n.2, p.167-181, 2012.

OLIVEIRA, Elda Rizzo. O que é benzeção. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

QUINTANA, Alberto M. A ciência da Benzedura: mau olhado, simpatias e uma pitada de psicanálise. Bauru (SP): EDUSC, 1999.

RIBEIRO, MARCELA ARANTES. No Espelho das Águas - Um lugar Ribeirinho no Rio Madeira. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal De Rondônia-PPGG/UNIR, Porto Velho/RO, 2010.

SILVA, Victor Augustus Graciotto. As Benzedeiras Tradicionais de Curitiba: Identificação e Análises. RELEGENS THRÉSKEIA estudos e pesquisa em religião, V. 01 – n. 01 – 2012, Curitiba-PR.

SOUZA, Maria Cristiane Pereira. A palavra e o lugar da cura: história oral. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Rondônia - PPGG/UNIR, Porto Velho/RO, 2008.

Publicado

10/12/2022

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

BENZEDEIRAS Y LA CURACIÓN POR LA FE. (2022). Revista Presença Geográfica, 9(3), 32-40. https://doi.org/10.36026/rpgeo.v9i3.6163

Artículos similares

1-10 de 87

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.