NARRATIVAS MÍTICAS E QUESTÕES TERRITORIAIS: CONTEXTOS PAISAGÍSTICOS, LUGARES E SUJEITOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v7i1.5083

Palavras-chave:

Narrativas míticas, Território, Paisagens míticas, Símbolos.

Resumo

Os mitos podem ser formas de reatualização de acontecimentos, eventos e práticas do passado que, pelo seu caráter excepcional, tornam-se transtemporais e são recriados em diferentes contextos históricos e geográficos. No presente texto, objetiva-se analisar algumas narrativas míticas que constam em livros, filmes e na oralidade popular, ancorando-se a leitura na Geografia Cultural e Humanista. Inicialmente selecionaram-se algumas obras e temáticas a serem trabalhadas, para posteriormente se fazer uma leitura contextual. Na primeira parte do artigo, enfatizam-se os contextos paisagísticos míticos e o simbolismo relacionados às perversidades da colonização de exploração, que se impôs como uma narrativa hegemônica. Em seguida, faz-se uma apreciação de alguns relatos míticos de segmentos religiosos monoteístas, que apresentam diferentes leituras para as relações com transmundano. Posteriormente, aborda-se como a temática mítica aparece no contexto da relação histórica entre homens e animais, que são usados em atividades econômicas diversas, todavia, por outro lado, assustam quando são vistos como entidades fantasmagóricas ou quando são resultantes da mutação humana, como no caso das narrativas sobre lobisomens em diferentes partes do mundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Janio Roque Barros de Castro, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Campus V. Possui graduação e especialização em Geografia pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, Mestrado em Geografia e Doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Vice-líder do Grupo de Pesquisa RECÔNCAVO: Território, Cultura, Memória e Meio Ambiente. Membro do Núcleo de Estudos em Espaço e Representações – NEER e da Rede de Pesquisadores de Cidades Médias e Pequenas da Bahia.

Downloads

Publicado

22/07/2020

Edição

Seção

Artigos