Afro, Sambas e Brasilidade
A Resistência que Conquistou uma Identidade Nacional
Palabras clave:
Brasil, África, Sambas, Cultura, HistoriaResumen
Este artículo toma como punto de partida el álbum Os Afro-Sambas, de Baden Powell y Vinícius de Moraes, lanzado en 1966, para investigar las contribuciones de la cultura africana a la identidad brasileña, analizando la relación entre el samba, el fútbol y la Umbanda a través de las profundas transformaciones sociales ocurridas en la primera mitad del siglo XX. La cultura es entendida como un frente de lucha por la democracia y la inclusión, en un contexto en el que las élites buscaban construir una identidad nacional, mientras que las poblaciones marginalizadas resistían y se afirmaban a través de sus expresiones artísticas y religiosas. Para cumplir con estos objetivos, este trabajo dialoga con una serie de autores, como Rachel Soihet, Elizabeth Travassos, Lira Neto, Chris McGowan y Ricardo Pessanha, presentando argumentos que respaldan el desarrollo del debate y arrojan luz sobre las raíces africanas del sentimiento nacional. El artículo también destaca cómo la apropiación cultural por parte de las élites, aunque contradictoria, permitió que elementos de la cultura negra se volvieran centrales en la construcción de la "brasilidad", evidenciando la resistencia y la persistencia de las influencias africanas en la formación del país.
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