CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO CONTINUADA NA TRAJETÓRIA DE UMA PROFESSORA: VIVÊNCIAS DE UM PROCESSO AUTOFORMATIVO
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2021.5691Palavras-chave:
Ação reflexiva. Conhecimento epistemológico. Ressignificação da prática.Resumo
Com este ensaio teórico-epistemológico procuro pontuar minhas experiências no processo de construção de identidade pessoal e profissional, a partir da vivência na disciplina “Currículo, saberes docentes e práticas pedagógicas”. Apresento as contribuições dessa disciplina no processo de ressignificação e reinvenção de minha postura didático-metodológica, a partir das reflexões ancoradas em André Chervel (1990) e Michael Young (2007). Destaco, também, que o diálogo epistemológico sobre a ação curricular se reverbera de uma ação complexa, e compreendê-la, nesse sentido, é de grande significância, pois tais compreensões constroem uma identidade, que ao mesmo tempo é da pessoa e da profissional. Para tanto, concluo, enfatizando, que ousei tracejar este ensaio, de forma metafórica, fazendo uma analogia da minha vida, à poesia de Cris Pizzimenti (2013), a fim de deixar evidente, que a pessoa profissional, que aqui se revela, é um sujeito, que se considera aberta para a mudança, para a busca do Ser Mais, para a realização de uma ação didático-pedagógica interdisciplinar, ousada, contextualizada e sensível.
Downloads
Referências
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. Petrópolis: Vozes, 1997.
BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. [online].n. 19, 2002, p. 20 – 28. ISSN 1413-2478.
CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. In: CHERVEL, André. Teoria & educação. 2. ed. [s.l.:s.n], 1990, p. 177 – 229.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
KACHAR, Vitória. Ponte. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. (org.). Dicionário em construção: Interdisciplinaridade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Eliane Lisboa. 5. ed. Porto Alegre: Salina, 2015.
MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. (orgs.). São Paulo: Cortez, 1994.
NÓVOA, Antônio. Em busca da liberdade universitária do nosso tempo. Revista da docência Universitária. Ano 13, n.1. abril, 2015, p. 21 – 34.
PIZZIMENTI, Cris. Sou feita de retalhos. Pedacinhos... Disponível em: https://www.pensador.com/frase/MTk5NTA1Mg/ Acesso em: 17/09/2020.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Tradução de Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artemed, 1998.
SANTOS, Lulu. Como uma onda no mar. In: O ritmo do momento. WEA, 1983. Faixa 4. Disponível em: https://www.letras.mus.br.pop.LuluSantos. Acesso em 14 de agosto de 2019.
SCORPIONS. Wind of change. In: Crazy World. Billboard, 1991. Faixa 1. Disponível em: https://whiplash.net/materias/curiosidades/205647-scorpions.html. Acesso em 10 de julho de 2019.
SHULMAN, Lee. Conhecimento e ensino: Fundamentos para a nova reforma. A Havard Educational Review. v. 57. n. 1. p. 1 – 22. Primavera, 1986. Traduzido e publicado por Leda Beck. Revisão técnica de Paula Louzano.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas. Revista Educação e Sociedade. v. 28. n. 101. Set./dez., 2007, p. 1287 – 1302.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).