O construcionismo como proposta de inovação pedagógica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26568/2359-2087.2021.6131

Palavras-chave:

Instrucionismo, Construcionismo, Inovação Pedagógica.

Resumo

O paradigma newtoniano-cartesiano apresenta uma visão reducionista  do conhecimento. Numa ruptura paradigmática o construtivismo surge como explicação teórica afirmando que o conhecimento é construído na interação do sujeito com o objeto de estudo, numa relação dialógica, com a mediação do educador. No presente estudo, ‘o construcionismo apresenta-se como proposta de inovação pedagógica’. A presente pesquisa teve como objetivo saber se o uso das tecnologias educativas numa concepção construcionista promovem ou não inovação pedagógica na disciplina matemática, numa turma de nono ano do ensino médio. Constatamos que o construcionismo propõe o desenvolvimento cognitivo dos aprendizes tornando-os aptos para novas aprendizagens, com ou sem o uso das tecnologias educativas. Defendemos a concepção construcionista como inovação pedagógica, com o foco nas práticas pedagógicas, visando a construção de conhecimento significativo e funcional para a vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria do Carmo Sousa, Universidade da Madeira, Funchal

Doutora em Educação, Especialidade Inovação Pedagógica.

José Paulo Gomes Brazão, Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira (CIE-UMa), Ilha da Madeira

Doutor em Educação - Inovação Pedagógica (2008), na Universidade da Madeira (UMa). Mestre em Psicologia Educacional (2000), no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). É Membro do Centro de Investigação em Educação CIE-UMa. Publica na área da Inovação Pedagógica. Mantém interesse em pesquisas sobre invariantes culturais; Estudos sobre sexualidade e género nos contextos escolares; Estudos etnográficos em educação; Estudos sobre o uso da tecnologia e das ferramentas da Internet em contextos de aprendizagem

Referências

ALMEIDA, M. E. B. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 29, n. 2, jul./dez. 2003.

BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Curitiba: Champagnat, 1999.

BOGDAN, R. BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora, LDA. (1994).

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Trad. Emília de Oliveira Dihel. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

FINO, C. Inovação e invariante cultural. In: Actas do VII Colóquio sobre Questões Curriculares, Braga; Universidade do Ninho, 2006.

FINO, C. Inovação Pedagógica, Etnografia, Distanciação, In: FINO, C. Etnografia da Educação. Funchal: Universidade da Madeira, CIE – UMa. 2011.

FINO, C. “Um novo paradigma (para a escola) precisa-se”. Funchal: FORUMa - jornal do grupo de Estados Clássicos da Universidade da Madeira, 1-2. 2001.

FINO, C. O Futuro da Escola do Passado. In SOUSA, Jesus Maria; FINO, C. (Orgs.). A Escola sob Suspeita (pp. 31-44). Porto: Asa, 2007.

FINO, C. A etnografia enquanto método: um modo de entender as culturas (escolares) locais. In Christine Escallier & Nelson Veríssimo (Orgs.). Educação e Cultura. Funchal: DCE – Universidade da Madeira, 2008, p. 43-53.

FINO, C. N. e SOUSA, J.M. As TIC resenhando as fronteiras do currículo. Revista Galego- Portuguesa de Psicoloxía e Educación, 8 (vol.10), 2003.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Tradução Patrícia Ramos. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

FREITAS, M. T. de A. Cibercultura e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

GOUVEIA F. & PEREIRA, G. (Org.) Didática e Matética. Funchal: Universidade da Madeira – CIE – UMa. 2016.

KUHN, T. S. As estruturas das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva. 1996.

JONASSEN, D. H. Computadores, Ferramentas Cognitivas: Desenvolver o Pensamento Críticos Nas Escolas. Lisboa: Porto Editora, 2000, 2007.

MACEDO, R. S. Etnopesquisa crítica, etnopesquisa – formação. Brasília: DF, Líber Livro. 2006, 2010.

MORIN, E. Os setes saberes necessários à educação do futuro. 2.Ed. São Paulo: Cortês/ UNESCO, 2002.

MORIN, E. (Org.). A religação dos saberes: os desfios do século XXI. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2004.

PIAGET, J. O diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. Tradução de Maria da Glória Seber. Editora Scipione, 1997.

PAPERT, S. LOGO: computador e educação. Tradução: José Armando Valente. Editora, Brasiliense S.A, 2ª Ed.,1986.

PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Ed. ver. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SOUSA, J. M. O Professor como Pessoa. A dimensão Pessoal na Formação de Professores. 1ª Edição. Porto: Asa Editores, 2000.

SOUSA, J. M. Scenário Planning em Educação: Centro de Investigação e Desenvolvimento 19 Perspectivas sobre o Currículo na Formação de Professores. ATEE/RDC 19, Amsterdão, 2001.

TOFFLER, A. O choque do Futuro. Lisboa: Livro do Brasil, 1970.

VYGOTSKY, L. Uma perspectiva histórico-cultural da educação/ Tereza Cristina Rego. 20. Ed.-Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2009.

VYGOTSKY, L Psicologia Pedagógica. São Paulo. Martins Fontes, 2010.

Downloads

Publicado

10/06/2021

Como Citar

SOUSA, M. do C.; BRAZÃO, J. P. G. O construcionismo como proposta de inovação pedagógica. EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 8, p. 1–20, 2021. DOI: 10.26568/2359-2087.2021.6131. Disponível em: https://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/6131. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático