A formação continuada de docentes em escolas de fronteira sob o paradigma sentipensante
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2020.4820Palavras-chave:
Política Educacional. Fronteira. Formação Permanente de Professores.Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar o programa permanente de formação denominado Pedagogia de Fronteiras, desenvolvido entre os anos 2016 e 2019, para os professores da rede municipal de ensino da cidade de Foz de Iguaçu, Paraná, Brasil. A metodologia adotada baseia-se em uma perspectiva de pesquisa-ação participativa, a partir do conceito do sociólogo colombiano Fals Borda. Os dados obtidos ao longo da pesquisa mostraram, por um lado que a lógica monocultural está presente nos espaços escolares e, por outro, a possibilidade em planejar programas permanentes de formação, considerando o contexto trinacional. Mostram ainda que ações articuladas entre a comunidade escolar e as universidades públicas, bem como as políticas locais, permitem o planejamento conjunto de políticas públicas de formação permanente de professores que considerem o contexto. As ações de formação do programa nos permitiram refletir sobre o que é estar na fronteira e pensar em uma educação na e para a fronteira. Este estudo é baseado em conceitos teóricos de autores como Diniz Pereira, hooks, Freire, Fals Borda, Walsh, entre outros.
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