Aprendizagem visível de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2020.4919Palavras-chave:
Aprendizagem visível. Estilos de Aprendizagem. Balanço de Massa.Resumo
O uso de materiais manipulativos aplicados ao princípio de conservação da massa nos balanços siderúrgicos, mediante o desmembramento das moléculas dos componentes do minério, dos metais e da escória foi utilizado na quantificação da aprendizagem relacionada aos estilos de aprendizagem. Empregou-se uma metodologia de pesquisa mista, sendo majoritariamente quantitativa: verificação de estilos de aprendizagem por meio do Novo Índice de Estilos de Aprendizagem (N-ILS) e provas sobre balanço de massa para o cálculo de Tamanho de Efeito, conforme estabelecido pelo laboratório em Aprendizagem Visível, de Hattie. Entre os resultados obtidos, destaca-se o Tamanho de Efeito calculado para a prática pedagógica, que, em média, nas três turmas avaliadas, foi de 0,63. Valor superior ao referencial 0,40, considerado como uma intervenção média satisfatória e compatível com os valores de Tamanhos de Efeitos de metodologias semelhantes. Na parte qualitativa da pesquisa, realizaram-se entrevistas semiestruturadas nas quais foi possível compreender que os alunos perceberam a própria aprendizagem. Este estudo inovou ao calcular o Tamanho de Efeito aliado aos Estilos de Aprendizagem e contribui para o entendimento de práticas de aprendizagem colaborativas usando material manipulativo.
Downloads
Referências
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
BIZERRA, A.; URSI, S. Teorias da aprendizagem: influências da psicologia experimental. In: Introdução aos estudos da educação I. São Paulo: USP/Univesp/Edusp; 2014. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1720181/mod_resource/content/1/Teorias%20da%20Aprendizagem%20I.pdf. Acesso em: 04 de maio de 2019.
BORGES, A. Tarciso. Como evoluem os modelos mentais. Ens. Pesqui. Educ. Ciênc., Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 66-92, jun. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-21171999000100066&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 04 de maio de 2019.
COLVARA, Laurence Duarte; VIEIRA JUNIOR, Niltom. Os modelos mentais de alunos em relação a vetores em duas e três dimensões: uma análise da dinâmica da aprendizagem e da inadequação das avaliações tradicionais. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 55-69, ago. 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212010000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 de abril de 2019.
DUQUE, T. O. et al. Falhas nas avaliações tradicionais em diversos níveis de escolaridade: um estudo envolvendo tópicos de matemática financeira através de níveis e subníveis de modelos mentais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. V.15, n.2, p. 427 – 452. 2015.
FELDER, R. M; SOLOMAN, B. A. Learning styles and strategies. 1991. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/257431200_Learning_and_Teaching_Styles_in_Engineering_Education/link/599831d5a6fdcc2615841d21/download. Acesso em: 16 de novembro de 2019.
FERRARI, M. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas. Nova Escola. [S.I], 2008. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-das-inteligencias-multiplas. Acesso em: 11 de junho de 2019.
GARDNER, H. Frames of mind: the theory of multiple intelligences. New York: Basic Books, 1983.
HATTIE, J. A. C. Aprendizagem visível para professores. Porto Alegre: Editora Penso, 2017.
HATTIE, J. A. C. Visible Learning: a synthesis of over 800 meta-analyses relating to achievement. London, UK: Routledge, 2009.
MIZUKAMI, M. G. Docência, trajetórias pessoais e desenvolvimento profissional. In: REALI, Aline M; MIZUKAMI, Maria Graça (orgs.). Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: Edufscar, 1996.
MOREIRA, M. A. Modelos Mentais. Investigações e Ensino de Ciências.V.1, Nº3, dez. 1996.Também publicado in Encontro sobre Teoria e Pesquisa em Ensino de Ciência – Linguagem, Cultura e Cognição, Reflexões para o ensino de Ciências. (1997), UFMG, Belo Horizonte – Minas Gerais. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/moreira.htm. Acesso em: 26 de abril de 2019.
NORMAN, D. A. Some observations on mental models. In: GENTNER, D.; STEVENS, A. L. Mental models. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates, 1983.
PIRONEL, M. et al. (orgs.). Perspectivas para resolução de problemas. São Paulo: Editora livraria da física, 2017.
ROGERS, C. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1972.
RONCA, A. C. C. Teorias de ensino: a contribuição de David Ausubel. Temas em Psicologia. Ribeirão Preto, v. 2, n. 3, p.91-95, dez. 1994. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300009. Acesso em: 28 de outubro de 2019.
SKINNER, B. F. The concept of the reflex in the description of behavior. Doctoral dissertation, Harvard University. Cambridge, MA, 1930.
VAN DER SCHEE, J. Algumas considerações sobre como estrutura e feedback podem ajudar crianças a aprender geografia. Giramundo, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.7-14, Jan./Jun. 2014. Disponível em: https://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/GIRAMUNDO/article/download/3/1. Acesso em: 15 de junho de 2019.
VIEIRA JÚNIOR, N. Construção e validação de um novo índice de estilos de aprendizagem. In: MCTI; UNESCO; CNPq. (org.). Educação para a ciência. Brasília: MCTI, 2014.
VYGOSTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).