ARTE CINEMATOGRÁFICA NA FORMAÇÃO HUMANA: ANÁLISE DE UM CINECLUBE NA PANDEMIA DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2024.7692Palavras-chave:
Arte cinematográfica, Formação, CineclubeResumo
Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a arte cinematográfica e seu potencial formativo a partir das atividades de debate do cineclube Cine Cena Social, da Universidade Federal do Ceará, no período da Pandemia da Covid-19. No que se refere à metodologia, adotamos a pesquisa qualitativa com estudo de caso. Inicialmente, observamos as atividades do cineclube; posteriormente realizamos uma entrevista semiestruturada e aplicamos um questionário. Os resultados apontam que o uso do formato remoto durante a Pandemia favoreceu um aumento expressivo no número de participantes, manteve a qualidade dos debates, mas, ainda assim, os sujeitos pesquisados avaliaram que o modelo presencial era mais rico em alguns aspectos, especialmente no que se refere à interatividade.
Referências
ALMEIDA JÚNIOR, João Baptista de. Extensão ou comunicação. In: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni. (org.). Construindo o saber: técnica de metodologia científica. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: Rio Grande do Sul: L&PM, 2017.
BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BERTI, A.; CARVALHO, R. M. O Cine Debate promovendo encontros do cinema com a escola. Rio de Janeiro: Pro-Posições, 2013.
CARVALHO, C. A. Cineclube e cinema no Brasil: traços de uma história. São Paulo: UNESP, 2008.
CLAIR, Rose. Cineclubismo: memórias dos anos de chumbo. Rio de Janeiro: Luminária Academia, 2008.
FERRARI, Alfonso. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1996.
GUSMÃO, Milene de Cássia Silveira. Dinâmicas do cinema no Brasil e na Bahia: trajetórias e práticas do século XX a XXI. 2008. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008.
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MACEDO, Felipe. História do Cineclubismo: manual do cineclube. São Paulo: Mimeo, 2008.
MOGADOURO Cláudia de Almeida. Educomunicação e escola: o cinema como mediação possível (desafios, práticas e proposta). Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
ORSOLINI, A. V. P.; OLIVEIRA, S. F. P. Estudo de caso como método de investigação qualitativa: uma abordagem bibliográfica. São Paulo: FACEF, s.d.
REIS, Thiago. Brasil precisa triplicar cidades com cineclubes em 5 anos para bater meta. G1, São Paulo, 26 jul. 2015. Seção Cinema. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/07/brasil-precisa-triplicar-cidades-com-cineclubes-em-5-anos-para-bater-meta.html. Acesso em: 25 out. 2023.
SILVA, V. A. S. Cinema e cineclubismo como processos de significação pessoal. Domínios da Imagem, v. 3, n. 4, p. 137-148, 2009. DOI: https://doi.org/10.5433/2237-9126.2009v3n4p137. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/dominiosdaimagem/article/view/19320. Acesso em: 25 out. 2023.
SILVA, V. A. S. Universidade Federal do Ceará. Relatório de Extensão Cine Cena Social: discutindo trabalho, educação e sociabilidade. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2020.
UNIVERSIDADE Federal do Ceará. Projeto de Extensão Cine Cena Social: discutindo trabalho, educação e sociabilidade. Fortaleza, 2021.
XAVIER, I. Sétima arte, um culto moderno: o idealismo estético e o cinema. São Paulo: Sesc 2017.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
